Se você está começando a pensar no que dar de presente
para aquele parente chato ou para o colega de trabalho que tirou no amigo
secreto, fica a dica do meu livro “Carta da Itália – um passeio pelo dia a dia
italiano”. São impressões pessoais acumuladas desde que cheguei na Itália.
É simples, você vai no site do Clube de Autores, compra, recebe em
casa, lê ou dá de presente. Fácil, não?
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A texto abaixo é um trecho do livro. Uma amostra grátis
do presente.
Absorvendo novos valores
O que
caracteriza os grupos sociais são os usos e costumes. Descubra o que os
moradores consideram importante e procure se informar a respeito. Cada
sociedade possui o seu próprio universo cultural. Em Londres, quase toda conversa
inicia com um parecer sobre as condições climáticas, apesar do clima londrino
não ter grande influência no dia-a-dia dos habitantes. Os japoneses preferem a
discrição física do que a euforia de um abraço alemão, por exemplo. Os
italianos trocam com boa vontade a prevenção e a desconfiança por um
relacionamento mais descontraído, assim que percebem que você aprendeu que a
ingenuidade deles é apenas aparente.
Algumas línguas não possuem um tratamento que assuma qualquer diferença
social ou informalidade. Em inglês usa-se you
sem distinção. Numa conversa entre estranhos usa-se mister antes do sobrenome da pessoa, mas o pronome de tratamento
permanece you. No português falado no
Brasil é permitido o uso do você em
situações com um mínimo de intimidade, empregando-se senhor ou senhora nos
relacionamentos com certo grau de cerimônia. Em italiano existe a forma de
cortesia Lei, na terceira pessoa e
sempre com “L” maiúscula, de uso obrigatório enquanto o seu interlocutor não
sugerir a informalidade do uso de tu.
O que pode não acontecer nunca.
***
– Como “Senhor”…? Chame-me Marco. Somos colegas de
trabalho, não precisamos manter toda essa formalidade.
– Puxa, muito obrigado, Seu… quer dizer, Marco.
– Ontem você me falava desse novo jogador que o
time comprou. Você já viu ele jogar?
– Claro! Era o craque do meu time. Ele sempre quis
jogar na Europa, os cartolas só esperavam o passe dele valorizar.
– É bom mesmo? Podemos apostar nele?
– É batata! Não dou seis meses para ser o
artilheiro do campeonato.
– Bom, domingo tem jogo e ele foi escalado. Vamos
fazer uma fezinha?
– Mas... Apostar só nele? É possível?
– Aqui você pode apostar no que quiser. Tem uma
casa de apostas na rua de trás. Vamos antes que feche.
– E quanto podemos ganhar?
– Depende da cotação dele. Sendo ainda um
desconhecido, as apostas estão pagando bem. Quanto dinheiro você tem?
– Vinte pratas.
– Legal. Jogamos os vinte nele, seco. Se
ganharmos, metade para cada um.
– Peraí, o dinheiro é meu. Por que tenho que
dividir com você?
– É um empréstimo. Pago quando ganharmos.
– Jura?
– É batata! O cara vai ser artilheiro.
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