Na planície ao longo da “Strada
Statale 654” do Vale Nure, Província de
Piacenza, existe um distrito do município
de Vigolzone às margens do rio Grazzano, onde surge o castelo
de Grazzano Visconti.
O castelo (que não aparece nas fotos, escondido que é) foi construído em
1395 sobre uma estrutura
pré-existente, para servir
de residência a Giovanni Anguissola e sua esposa
Beatrice Visconti, irmã de Gian Galeazzo Visconti. Permaneceu como propriedade
da família Anguissola até 1870, quando
o conde Filippo morre sem deixar herdeiros. O castelo
passou, então, à esposa
do conde Filippo, Fanny Visconti di Mondrone,
família dos atuais
proprietários.
No início de 1900,
Giuseppe Visconti di Mondrone restaurou e ampliou as áreas
anexas ao castelo, construindo um
pequeno vilarejo
em estilo
neo-gótico-renascimentista. Provavelmente, o único
edifício antigo
além do castelo
é a igrejinha dedicada a Sant’Anna, capela
da família desde
o século XVII. O grande
parque que
circunda a área fechada, privada
e escondida por altos
muros e densa
vegetação do castelo,
mede 150.000 metros quadrados.
A visitação pública acontece em raras ocasiões
e só a pagamento.
Em compensação, o vilarejo
construído há menos
de um século,
transformou-se em um
aglomerado de lojas,
ateliers de artesãos, bares, restaurantes,
oficinas de ferreiros
e um museu
de instrumentos agrícolas.
O borgo de Grazzano Visconti atrai turistas e oferece opções
diferentes de souvenirs,
pois tudo
evoca a Idade Média,
com festas
em trajes
de época, músicas
e danças.
Vale a pena o passeio, pelo comércio, pelas ruelas bem
cuidadas e pelas festas promovidas para estimular o turismo, mas a sensação que
fica do fato de ser um vilarejo construído – com tanto borgo autêntico mal
aproveitado na região – faz vacilar sobre uma segunda visita.
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