Tuesday, May 13, 2008

ZTL - II













A preocupação com a qualidade de vida dos moradores dos centros urbanos vem aumentando. As chamadas Zona a Traffico Limitato (ZTL) começam a fazer parte do cotidiano de muitas cidades, obrigando moradores e visitantes a uma rotina que nem sempre agrada, mas que tem se tornado essencial.
A ZTL compreende uma parte do centro da cidade, normalmente um cinturão que envolve o centro histórico. Dentro dessas zonas o trânsito é permitido aos moradores, aos meios de transporte público, a quem trabalha na zona e aos veículos de entrega previamente autorizados. Livres de circular, as bicicletas, mas em algumas ruas mais movimentadas nem mesmo elas e, em dias de feira, a bicicleta deve ser conduzida à mão, sob risco de multa.
Moradores das outras áreas da cidade e visitantes, devem estacionar os carros nas imediações e ir a ou de ônibus. O resultado é que os comerciantes acabam perdendo clientela, os restaurantes melhores fecham e as ruas que delimitam a ZTL acabando absorvendo todo o tráfego de quem não pode entrar, concentrando a poluiçãoinclusive sonorapara o desespero dos moradores das ruas outrora pacatas.
O risco de transformar o centro histórico em cidade fantasma cresce à medida que visitantes e moradores de outros bairros encontram dificuldades para atingir a zona central da cidade e muitos comerciantes estão preferindo transferir-se para os bairros e periferia, pulverizando o comércio onde existe concorrência, além de perder a vantagem do shopping concentrado. Os cinemas também começam a fechar, principalmente depois que o advento das multisalas começou a invadir a periferia. Pequenos centros comerciais vão mudando a geografia dos bairros, sem, contudo, conseguir os mesmos resultados econômicos dos centros históricos. Lojas que abrem e fecham depois de um ano não são novidade por aqui.
A necessidade de se preservar os centros históricos e melhorar a qualidade de vida dos residentes, acaba encontrando soluções que geram outros problemas que as prefeituras vêm tentando resolver, buscando harmonizar todos os interesses. Mas alguns anciãos não encontram os comerciantes de confiança de um tempo. Os centros históricos acolhem a maioria dos anciãos da cidade, os mais antigos moradores das cidades, quando ainda não existiam os bairros e periferias. E a locomoção dos mais idosos para fora da zona central nem sempre agrada.
A ZTL é o choque entre o futuro e a história; entre o progresso e as tradições locais. Qual a saída?
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4 comments:

Luma Rosa said...

Não sei qual a saída :(
Eu achava que ZLT fosse "Zonas Livres de Transgêncios*, aí na Europa; no Brasil, precisamente em São Paulo "Zona de Lazer e Turismo" e no Canadá, "La Tabati Airport", um dos principais aeroportos. Veja como estou por fora do assunto! Que não seja mais uma ZLT! Beijus

Lenissa said...

Na estaçao seria otimo! Jà anotei o telefone, confirmo mais pro final do mes qdo estarei indo pra Milao. Quase morrendo de caminhar em Roma! Baci

Anonymous said...

Pois é Allan, nem sempre o que é bom para alguns tem o mesmo resultado para outros.

Elvira

celecelestino said...

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ciao allan ti mando questi 2 siti , dai un occhiata , spero tu aiuti a divulgarli...C'é sempre bisogno di una mano.
Abraços