A preocupação com a qualidade de vida dos moradores dos centros urbanos vem aumentando. As chamadas Zona a Traffico Limitato (ZTL) começam a fazer parte do cotidiano de muitas cidades , obrigando moradores e visitantes a uma rotina que nem sempre agrada , mas que tem se tornado essencial .
A ZTL compreende uma parte do centro da cidade , normalmente um cinturão que envolve o centro histórico . Dentro dessas zonas o trânsito só é permitido aos moradores, aos meios de transporte público , a quem trabalha na zona e aos veículos de entrega previamente autorizados. Livres de circular , só as bicicletas , mas em algumas ruas mais movimentadas nem mesmo elas e, em dias de feira , a bicicleta deve ser conduzida à mão , sob risco de multa .
Moradores das outras áreas da cidade e visitantes, devem estacionar os carros nas imediações e ir a pé ou de ônibus . O resultado é que os comerciantes acabam perdendo clientela , os restaurantes melhores fecham e as ruas que delimitam a ZTL acabando absorvendo todo o tráfego de quem não pode entrar , concentrando a poluição – inclusive sonora – para o desespero dos moradores das ruas outrora pacatas.
O risco de transformar o centro histórico em cidade fantasma cresce à medida que visitantes e moradores de outros bairros encontram dificuldades para atingir a zona central da cidade e muitos comerciantes estão preferindo transferir-se para os bairros e periferia , pulverizando o comércio onde já existe concorrência , além de perder a vantagem do shopping concentrado . Os cinemas também começam a fechar , principalmente depois que o advento das multisalas começou a invadir a periferia . Pequenos centros comerciais vão mudando a geografia dos bairros , sem , contudo , conseguir os mesmos resultados econômicos dos centros históricos . Lojas que abrem e fecham depois de um ano já não são novidade por aqui .
A necessidade de se preservar os centros históricos e melhorar a qualidade de vida dos residentes, acaba encontrando soluções que geram outros problemas que as prefeituras vêm tentando resolver , buscando harmonizar todos os interesses . Mas alguns anciãos já não encontram os comerciantes de confiança de um tempo . Os centros históricos acolhem a maioria dos anciãos da cidade , os mais antigos moradores das cidades , quando ainda não existiam os bairros e periferias . E a locomoção dos mais idosos para fora da zona central nem sempre agrada .
A ZTL é o choque entre o futuro e a história ; entre o progresso e as tradições locais . Qual a saída ?
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4 comments:
Não sei qual a saída :(
Eu achava que ZLT fosse "Zonas Livres de Transgêncios*, aí na Europa; no Brasil, precisamente em São Paulo "Zona de Lazer e Turismo" e no Canadá, "La Tabati Airport", um dos principais aeroportos. Veja como estou por fora do assunto! Que não seja mais uma ZLT! Beijus
Na estaçao seria otimo! Jà anotei o telefone, confirmo mais pro final do mes qdo estarei indo pra Milao. Quase morrendo de caminhar em Roma! Baci
Pois é Allan, nem sempre o que é bom para alguns tem o mesmo resultado para outros.
Elvira
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ciao allan ti mando questi 2 siti , dai un occhiata , spero tu aiuti a divulgarli...C'é sempre bisogno di una mano.
Abraços
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