O molho à bolonhesa, na verdade,
chama-se ragù. O tradicional molho das macarronadas do domingo brasileiro,
sofre modificações nas diferentes regiões da Itália, podendo ser mais rico ou
mais leve, cozinhar horas ou só quarenta minutos, levar todo tipo de carne –
inclusive linguiça – ou apenas carne de vaca, e por aí vai. Arrisco a dizer que
é menos consumido aqui que no Brasil. O ragú branco, então...
Acontece que a Bianca adquiriu
alergia a tomate cru ou muito cozido – como no caso do ragú clássico – mas meio
cozido, pode. A saída foi fazer um ragú branco, que não leva tomate.
Ingredientes:
Papparedlle (não tinha, usei spaghetti)
Cenoura
Salsão
Cebola
Carne moída mista (usei carne de
vaca moída e de porco em pedacinhos)
Pancetta defumada (que – tímida –
não saiu na foto) ou bacon
Brodo (não usei, conto mais
adiante)
Vinho branco (bebi antes)
Água
Sal
Pimenta do reino
Azeite de oliva
Queijo ralado na hora
Óleo de girassol (não tem na
receita original)
Louro (não tem na receita original)
Canela em pó (não tem na receita
original)
Corte bem fininho um ou dois talos
de salsão (sem as folhas), a cebola e a cenoura; ponha uma frigideira grande
com um fio de óleo de girassol e refogue bem tudo junto; adicione um pouco d’água,
as folhas de louro, o sal, a pancetta cortada fininha e a pimenta do reino.
Deixe reduzir por alguns minutos e reserve.
Na mesma frigideira, ponha um pouco – pouco! – de óleo de girassol, deixe
aquecer e coloque a carne moída e a carne de porco em cubinhos; frite bem e
deixe secar.
Caso forme um pouco de água no
fundo da frigideira, recolha com uma colher e ponha no soffritto preparado antes (sim, refogado em italiano é soffritto), temperando no lugar do
brodo.
Quando a carne estiver bem frita,
adicione o soffritto reservado, um pouco d’água, corrija o sal e deixe cozinhar
por quarenta minutos em fogo baixo. Antes de servir, adicione um fio longo de
azeite de oliva e uma pitada de três dedos de canela em pó.
Sirva com um punhado generoso de
queijo ralado na hora.
E a Bianca ficou feliz (mas ela
preferiria não ter adquirido a alergia e comer o famoso ragú do papi, que
costuma cozinhar por três horas).
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