A blogosfera já foi definida como a democracia da informação, de revolução cultural, de diário pessoal com acesso público e tantos outros títulos. A realidade é que ainda é muito cedo para definir e acredito que nenhuma etiqueta irá colar, pelo simples motivo que ainda há tantos caminhos a serem explorados. Uma coisa é certa, através dos blogs têm-se acesso a um mundo de mundos. Cabe ao leitor selecionar o que lhe interessa, como em um supermercado, e consumir.
A última boa novidade é o pioneirismo a que se dispôs o Alex Castro. Cansado de esperar pelas editoras, decidiu vender o seu livro de contos Onde Perdemos Tudo. A obra, vendida exclusivamente pelo blog Liberal, Libertário, Libertino, não precisa de correio ou dias para a entrega. Melhor: para quem mora no exterior, como eu, está livre de taxas alfandegárias – no caso da Itália os 5 euros de taxa custa mais que o livro.
Após ler o livro e constatar, mais uma vez, que o Alex escreve de forma envolvente e divertida, o que torna impossível largar o livro antes do fim, descobri um excelente contista. O que me deixa impressionado com o fato de ver tantos autores de qualidade duvidosa e mesmo sem qualidade nenhuma, abarrotando as prateleiras das livrarias enquanto o Alex vem sendo esnobado. Sem resenhas. Compre e leia o livro. O Alex merece. E você também.
5 comments:
Valeu a dica. Bons contos, bom escritor.
abs
Lenine
Legal essa força que você está dando para o Alex. Irei lá conferir. Beijocas
Era esse livro que teve um concurso para confecção da capa?
Boa dica!! Depois de tanta leitura técnica, nada melhor que contos, pequenas doses de boa leitura!!
Beijus
Vou dar um pulinho la!
O negocio e partir pra outros caminhos e explorar o que a blogosfera pode oferecer.
Bem, eu não acredito que haja democracia na Internet. O acesso é quase livre, de fato. Mas não sei o quanto de democracia há nisso. E o grande problema é que não há blogs literários realmente bons, senão o Pele da Palavra (e mais alguns poucos) < http://palavradepantera.blogspot.com >, por exemplo, que, embora não seja autoral, a Zoe demonstra um bom gosto poético.
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