Não importava que ninguém pudesse ler, eu precisava apenas escrever e me sentir um escritor. Escolhi um texto conhecido de autor anônimo, ainda não estava preparado para criar e não tinha a necessidade de ser original; eu só precisava escrever. E escrevi.
Queria screver muito, apenas escrever e escrever. Escrevi sem parar, desesperado como uma tempestade. Escrevi até acabar a tinta e continuei. As folhas marcadas pela caneta vazia sulcavam as folhas seguintes. E as seguintes, as seguintes e todas as que vinham depois das seguintes, até o fim.
Obra concluída, admirei o texo, repetido e repetido:
"Eu sacudi, sacudi, sacudi, mas a formiguinha não parava de subir"..
8 comments:
Hahahah eu adorava essa musiquinha. Mas, brincadeiras a parte, me identifiquei. Tenho aumentado o meu interesse pela escrita e buscando melhorar sempre. Go, writers!
e escreve, Allan, eu tbem encho papeis escrevendo escrevendo...no fim jogo fora, mas consigo escrever...
sabe gostei mutio, as vezes escrevendo com mta vontade sai otimas coisas!
e so continuar...
beijos
E as vezes é só o que precisamos, escrever, escrever, simplesmente por para fora...
tio,
a do sapo cururu, tio. eu gosto daquela do sapo cururu.
sapo cururuuuuu
pedro luis
Foi assim com Carlos Drummond de Andrade: "Tinha uma pedra no meio do caminho/ No meio do caminho tinha uma pedra".
E quantas vezes não nos encontramos nesta situação? Inusitada foi a escolha do texto, rsrsrsr
Como é bom escrever. Poder expressar e transformar um papel em branco em algo belo.
Bons fluidos.
Adoro escrever. Gostava muito de papel e caneta (nunca gostei de lápis), mas digitar é melhor. Acompanha melhor a velocidade do meu pensamento, por outro lado, a escrita te dá mais tempo de refletir, de caprichar.
Kisu!
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