Revista do Samba no Rio - Teatro Rival BR - por Beto Feitosa
Estréia carioca do trio r e v i s t a do samba
Teatro Rival Petrobras
16 de outubro de 2006
19:30 horas - entrada franca
Grupo fará sua primeira apresentação no Rio de Janeiro no dia 16 de outubro depois de realizar extensa pesquisa no Bixiga, berço do samba de São Paulo
O trio R e v i s t a do samba, formado pelo paulista Beto Bianchi (violão e voz), a mineira Letícia Coura (voz e cavaquinho) e o carioca Vítor da Trindade (percussão e voz), fará sua primeira apresentação no Rio de Janeiro, no dia 16 de outubro, segunda-feira, às 19:30, no Teatro Rival Petrobras. O grupo levará para o palco músicas do seu último CD, "r e v i s t a bixiga oficina do samba", lançado pela Atração Fonográfica/Cachuera!, com sambas criados e cantados no tradicional bairro paulista, que integra o Teatro Oficina, na sua invenção de um novo musical brasileiro; os ensaios da Escola de Samba Vai Vai e a boemia de suas cantinas, bares e casas noturnas, representando o encontro da criação nas ruas.
A parte do show dedicada ao último CD trará sambas de compositores já tradicionais do samba paulista, criadas e cantados no Bixiga, como Adoniran Barbosa (Um Samba no Bixiga) e Paulo Vanzolini (Praça Clóvis), de integrantes da ala de compositores da Escola de Samba Vai Vai, como Fernando Penteado (Chão do Bixiga), Geraldo Filme (Vá cuidar de sua vida) e Osvaldinho da Cuíca (Frigideira e Hino da Velha Guarda Vai Vai), até compositores que criaram canções para peças do Teatro Oficina, há quase cinqüenta anos no bairro, como Péricles Cavalcanti (O amor é filho do tempo), o pernambucano Edgar Ferreira (Para ver a luz do sol) e Zé Celso Martinez Corrêa (Nada), diretor do teatro.
Nesta estréia carioca, o trio apresentará também canções de seus dois primeiros CDs: "r e v i s t a do samba", lançado pela Rob Digital, em 2003, e "outras bossas", gravado e lançado na Alemanha pela Traumton Records, ainda inédito no Brasil. O repertório foi escolhido entre as músicas mais cantadas nas tardes e noites de apresentação do grupo pela capital paulista e interior do estado e posteriores apresentações em diversos festivais da Europa e outros países. Ao lado dos sambas paulistas serão apresentadas composições de Assis Valente – Por causa de você, Yoyô, sucesso de 1937 na voz de Carmem Miranda, Monsueto Meneses - Ziriguidum, Ataulfo Alves – Leva meu samba, Zé Kéti – A voz do morro, Donga e Mauro de Almeida – Pelo Telefone e outros clássicos, além de composições próprias como A Chuva e Lua Cheia, de Letícia Coura, e Esperança, parceria com Beto Bianchi.
Para este show o revista do samba contará ainda com as participações das cantoras e atrizes Mariana de Moraes, Adriana Capparelli e Camila Mota, que participaram com Letícia Coura da montagem do épico Os Sertões do Teatro Oficina de São Paulo, além de convidadas especiais do trio para o projeto revista bixiga oficina do samba.
O projeto r e v i s t a bixiga oficina do samba
O projeto, patrocinado pela Petrobras, foi desenvolvido durante todo o ano de 2005 e início de 2006. Neste período foi realizada pesquisa de repertório pelo samba do Bixiga, e foi ampliado o Movimento Bixigão, com a realização de oficinas de canto, percussão, cordas e piano, além das já existentes de capoeira, teat(r)o e circo.
Através da memória de moradores e freqüentadores do bairro, arquivos e discografias pessoais, de informações obtidas no Museu do Bixiga, na Escola de Samba Vai Vai e com o Teatro Oficina, o trio descobriu o Samba do Bixiga.
O repertório do cd
Entre as mais de 60 composições pré-selecionadas, o trio escolheu 22 que propiciam um passeio por sambas ligados ao Bixiga. Estão presentes desde canções de compositores que nasceram no bairro, como o violonista Antônio Rago e o zoólogo Paulo Vanzolini, e de um que não nasceu nem morou, mas que hoje é nome de rua, tradutor e criador do espírito do Bixiga da imigração italiana, Adoniran Barbosa; de sambistas ligados à Vai Vai como Henricão, autor do primeiro samba para o cordão Vai Vai (antes de se tornar escola); Geraldo Filme, compositor de sambas-enredo para a escola e do que se transformou no Hino da Vai Vai, Vai no Bixiga pra ver; Osvaldinho da Cuíca, músico pesquisador do samba paulista, autor do Hino da Velha Guarda; Seu Maninho da Cuíca, ritmista da escola e hoje integrante do Teatro Popular Solano Trindade, no Embu das Artes; até Fernando Penteado, presidente da ala dos compositores da Escola de Samba Vai Vai, ele mesmo neto de Fredericão, um dos fundadores da escola.
Entre as canções compostas para as diversas peças montadas pelo Oficina ao longo de meio século de teatro no bairro, foram selecionados sambas de compositores que, em diferentes épocas, firmaram parcerias sólidas com o teatro, como Zé Miguel Wisnik (desde a montagem de As Boas, de Jean Genet em 1991), Péricles Cavalcanti (parceiro desde a criação de Ham-Let em 1993), Edgar Ferreira (autor de canções para O Rei da Vela de Oswald de Andrade e presença marcante no Oficina com o Forró do Avanço na década de 80) e do próprio Zé Celso, fundador e diretor do teatro.
Estréia carioca do trio r e v i s t a do samba
Teatro Rival Petrobras
16 de outubro de 2006
19:30 horas - entrada franca
www.revistadosamba.com.br
Deve estar aí morrendo de vontade de ir!! Programaço!! Bom fim de semana! Beijus
ReplyDeleteAinda dá tempo prá ir...
ReplyDeleteSerá que te vejo no dia da re-votação? Marcamos um encontro e v. vai com um cravo vermelho no bolso do paletó preu poder te identificar.
Boa semana!
Droga, perdi!
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